terça-feira, 7 de agosto de 2012

ASSEMBLÉIA ESTUDANTIL DA UFAL


GENTE, É BEM IMPORTANTE QUE TODOS OS ESTUDANES PARTICIPEM, COLOQUEM SUAS REIVINDICAÇÕES E FIQUE POR DENTRO DO QUE ESTÁ ACONTECENDO NÃO APENAS NA NOSSA UFAL, MAS EM TODAS AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS.




CAHIS UFAL 
CONSTRUINDO A LUTA POR UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Moção de apoio à Greve da Educação


Passamos hoje por um momento de greves fortes no país principalmente na área da Educação e do serviço público federal. A política do governo Dilma/PT tem sido a de não propor qualquer negociação e de sufocar esses movimentos, recomendando recentemente o corte de ponto dos servidores e reprimindo manifestações grevistas com uso de força policial. No caso dos estudantes, o governo se recusou a receber e a reconhecer o Comando Nacional de Greve, só reconhecendo a direção majoritária da UNE como representante do movimento grevista. 

Hoje o gasto com a educação pública é de menos de 5% do PIB, enquanto 47% é destinado ao pagamento da dívida pública. A pauta de 10% do PIB para a Educação Pública Já é uma demanda dos movimentos sociais desde os anos 90, tendo sofrido veto do governo FHC e a manutenção dele pelo governo Lula. A proposta atual do governo é de investimento de 10% do PIB até 2023, prevendo inclusive o investimento de verba pública no ensino privado. Os gastos para a manutenção de um estudante no ensino privado superior somam um total de três vezes a mais do necessário para manter um estudante no ensino público - sendo que os empresários da educação ainda desfrutam de volumosas isenções fiscais. Concretamente, para a comunidade universitária, os trabalhadores e a juventude que têm demandas imediatas, o governo se abstém e não oferece resposta. 
Nesse contexto, estudantes, professores e funcionários constroem juntos suas pautas de reivindicações que, além das demandas específicas, se unificam em torno da precarização que o ensino público vem sofrendo. No que tange ao ensino público superior, vivemos um momento de implementação do REUNI, plano de metas aprovado em 2007 que prevê a expansão de vagas de 100% do número de alunos com apenas 20% de investimento. Soma-se a isso o corte de verbas de 50 bilhões no orçamento geral de 2011, que afetou principalmente a área da educação com, entre tantas coisas, o cancelamento da abertura de concursos para professores universitários. 
O cenário das universidades públicas hoje é o da precarização das condições de trabalho dos professores e servidores e das péssimas condições de estudo para os estudantes que enfrentam salas de aula lotadas, falta de assistência estudantil , infraestruturas precárias, bolsas com valor irrisório e ausência de garantia de acesso e permanência. Não é à toa que ano passado vimos mais de 14 reitorias sendo ocupadas em todo o país e que agora vivemos uma greve com adesão de 100% das federais, abarcando também os institutos federais de ensino básico e superior e o colégio Pedro II no estado do RJ. 

Nós, da Federação do Movimento Estudantil de História, defendemos a luta pela educação pública, gratuita e de qualidade e manifestamos nosso apoio às categorias em greve e às ocupações de reitoria em todo o país durante esse processo e em favor da unificação da luta dos estudantes com os trabalhadores tendo como objetivo a    construção de um outro projeto de universidade voltado para o interesse da classe trabalhadora. Pela negociação imediata com as categorias em greve! Só quem fala em nome dos estudantes em greve é o Comando Nacional de Greve dos Estudantes construído pela base!

FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA
MOÇÃO APROVADA NO ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE HISTÓRIA - JULHO 2012 - UNIFESP GUARULHOS

Moção de apoio a greve dos estudantes da UNIFESP Guarulhos

Os estudantes da Universidade Federal de São Paulo estão em greve por melhores condições de estudo, tanto no âmbito estrutural da universidade quanto no restrito âmbito acadêmico. No campus de Guarulhos da universidade os estudantes já estão em greve há quatro meses e sofrendo profunda repressão. Repressão que se dá na forma de sindicâncias internas promovidas pelo reitor Albertoni e pelo diretor acadêmico Marcos César e na forma de prisões de estudantes por ocupações e atos. O campus da UNIFESP Guarulhos, bem como outros campi de universidades federais, se originou através de um projeto que cria vagas e cursos, mas proporciona pouca estrutura. Assim, não há biblioteca, o bandeijão é precarizado, as salas de aula são insuficientes e o espaço físico não atende a demanda de circulação, que é de cerca de 5mil pessoas. Como se não bastasse, não há bolsas de permanência, bolsa xerox e aliment
ação que supram todas as necessidades da manutenção cotidiana de um estudante de baixa renda no ensino superior.
Com a mobilização dos estudantes no entorno de todas essas questões, a ação da PM no campus tem sido uma prática recorrente para reprimir o movimento estudantil e impor um projeto de universidade que não se volta para a sociedade e nem abre seu espaço físico para a população local. Lutar contra sua presença e sua ação truculenta e opressora tanto na universidade quanto nas comunidades e nas ruas é uma tarefa de todo o movimento estudantil. O fato dessa escola ser sede do Encontro Nacional dos Estudantes de História 2012 não deve ser tratado como mera confluência de fatores. É preciso que a federação agregue à mobilização dos estudantes e reivindique politicamente esse espaço, extrapolando o uso de sua estrutura física, fortalecendo a luta no Pimentas por um outro projeto de universidade.
Frente a isso, a FEMEH, enquanto uma entidade nacional que deve fazer frente nas mobilizações de modo atuante e combativo, declara apoio total à greve dos estudantes da UNIFESP e todas as suas reivindicações, por um ensino verdadeiramente amplo e de qualidade que atenda as demandas da classe trabalhadora.





FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA
MOÇÃO APROVADA NO ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE HISTÓRIA - JULHO 2012 - UNIFESP GUARULHOS

Moção de repúdio à EBSERH e à privatização da Educação e da Saúde Pública

Estamos vivendo um momento de forte greve na Educação e na Saúde. Além do projeto de expansão e precarização do ensino público superior implementado pelo governo Lula/PT, vemos a privatização da saúde e da educação pública através da transferência da gestão dos hospitais universitários para o controle da empresa brasileira de serviços hospitalares (EBSERH). Essa medida se soma a outras formas de privatizar a educação por dentro, como os cursos de pós-graduação serem pagos e os cartões universitários que são parceria da universidade com bancos como o Santander. Vemos através dessas medidas implicações várias, como a perda da autonomia do conhecimento produzido na universidade que passa a servir ao interesse do mercado e da empresa que está pagando. No caso da EBSERH, os funcionários dos hospitais universitários passam a ser contratados CLT, ou seja, sofrem perda dos direitos trabalhistas, podendo ser demitidos a qualquer hora, além da não priorização dos pacientes ligados ao SUS, mas daqueles que podem pagar pelo serviço e os planos de saúde. 
Nós, da FEMEH, repudiamos a EBSERH e qualquer forma de privatização da saúde e da educação públicas. Por 6% do PIB para a saúde pública já!



FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA
MOÇÃO APROVADA NO ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE HISTÓRIA - JULHO 2012 - UNIFESP GUARULHOS

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

INFORMES DO COMANDO LOCAL DE GREVE - ADUFAL ASSEMBLEIA GERAL PERMANENTE





Data: 31 de julho de 2012
Horário: 10h30m 
Local: Auditório do CSAU - UFAL
N° de Participantes: 99 Docentes

PAUTA:

1-      Informes Nacional e Locais
2-      Análise e avaliação da última proposta do governo do dia 24 de julho de 2012
3-      Escolha do delegado para o CNG-ANDES-SN em substituição ao Prof. Arthur Falcão.

ENCAMINHAMENTOS
A assembléia da categoria rejeitou por unanimidade a proposta do governo com os seguintes encaminhamentos ao CNG-ANDES

1.      Manutenção da Greve
2.      Recusa da formação de mais um GT de carreira
3.      O governo retirar-se como o sujeito que irá estabelecer regras para a avaliação da progressão funcional respeitando as atuais diretrizes de avaliação do servidor garantindo a autonomia das universidades no processo de avaliação de desempenho quanto á progressão de níveis e a promoção às classes considerando os seguintes elementos: experiência acadêmica, a formação continuada e a avaliação do trabalho docente no contexto da avaliação institucional;
4.      Que o governo não postergue, apresentando imediatamente uma proposta para que o movimento grevista avalie os critérios quanto:
·         a fixação do professor em locais de difícil lotação;
·         a concessão do auxílio transporte.

5.      Apresentar à categoria o planejamento de ações quanto à pauta do ANDES sobre condições de trabalho. 
6.      Estabelecer a data-base para os nossos salários levando em consideração a proposta do ANDES;
7.      Apresentar uma tabela com definição de stpes entre níveis;
8.      Retirada das barreiras de reenquadramento para os professores associados que são doutores com prazo inferior a 17 anos;
9.      Que o CNG-ANDES marque uma coletiva com toda a imprensa para apresentar os motivos de negação à proposta do governo;
10.  Que o CNG-ANDES encaminhe um comunicado em rede nacional em uma das emissoras de grande repercussão nacional enfatizando os pontos que o governo não explicita em sua proposta;
11.  Que o CNG-ANDES faça uma nota pública reafirmando que o PROIFES não fala em nome do movimento grevista;
12.  Que o CNG-ANDES discuta com as demais centrais sindicais a possibilidade de greve geral.
13.  Que o CNG ANDES afirme a necessidade da interferência e da participação mais incisiva do MEC na mesa de negociação, tendo em vista que a nossa discussão não é apenas econômica;
14.  Tendo em vista a pauta local da UFAL e um dos itens é ser contra a privatização do HU, que o CNG-ANDES-SN encaminhe ao ANDES entrar, IMEDIATAMENTE, com uma ação de inconstitucionalidade da Lei 12.550/2011 - lei da EBSERH;
15.  Que o CNG-ANDES encaminhe ao ANDES mover uma ação civil pública contra a terceirização do setor do MEC que coordena os HUs no Brasil
16.  Encaminhar o Prof. Tiago Cruz como delegado dos docentes da ADUFAL no CNG-ANDES-SN em substituição ao Prof. Arthur Falcão.
17.  Para a próxima assembléia deverá ser discutido como primeiro ponto de pauta O FUNDO DE GREVE. Ainda deverá ser discutida uma possível proposta salarial para a categoria e ser encaminhada ao CNG-ANDES-SN avaliar para a mesa de negociação.
18.  Próxima Assembléia Permanente de Greve – CLG-ADUFAL está agendada para a próxima quarta-feira – 08 de agosto de 2012. (verificar sempre as chamadas da ADUFAL para ver se não houve alteração do dia).


fonte: http://professoresemlutaufal.blogspot.com.br/2012/08/encaminhamentos-ao-cng-andes-assembleia.html