Nós, do centro acadêmico de História da UFAL, gestão “Amar e mudar as coisas me interessa mais” repudiamos veementemente o fato ocorrido nessa manhã de domingo, 22 de janeiro de 2012, quando os moradores do Pinheirinho foram surpreendidos com uma ação gigantesca, e, truculenta da PM de SP. Com mais de dois mil policias, helicópteros, carros e um forte armamento, eles começaram a reintegração de posse da área, desrespeitado a ação judicial federal. Os moradores foram brutalmente atacados, muita gente foi ferida, dezenas de moradores foram presos e informações ainda não oficiais afirmam que houve mortes no confronto.
Se analisarmos a constituição brasileira de 1988 em relação a terras improdutivas, fica claro que os moradores do pinheirinho têm um direito legal e respaldado juridicamente, em continuar morando em suas respectivas casas. Porém, não é isso que os porta-vozes dos Estado pensam. E é por isso que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o prefeito de São José dos campos Eduardo Cury (ambos do PSDB), a juíza Márcia Loureiro e a policia militar de SP são responsáveis por uma ação irresponsável e repressora, que feriu a população, matando pessoas e servindo ao “dono do terreno” Naji Nahas, que chegou a afirmar que “o terreno está valorizado e não é lugar para pobre morar”.
Essa ação mostra mais uma vez o caráter do governo do PSDB, da polícia e do sistema capitalista, que é governar para os ricos e reprimir os pobres quando esses são empecilhos na obtenção e manutenção dos seus lucros. Nós, do centro acadêmico de História, gestão “Amar e mudar as coisas me interessa mais”, torcemos e estamos solidarizados aos companheiros do Pinheirinho, para que a população resista e se mantenha de pé contra esses ataques irresponsáveis da burguesia e das forças repressivas do Estado democrático de direito em que vivemos.
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