sexta-feira, 15 de junho de 2012

Moção de apoio aos estudantes da UNIFESP


EM TEMPOS DE DEMOCRACIA, O QUE TEMOS DE PRATO PRINCIPAL É A REPRESSÃO


Diante à atual situação da educação que o país se encontra, cerca de 50 universidades estão em greve neste momento, reivindicando reajustes salariais dos docentes e melhorias nas universidades como um todo, para que todas tenham o suporte mínimo para funcionamento. Dentre elas, a situação na UNIFESP-Guarulhos tomou um rumo maior, chegando ao embate com a reitoria. As mobilizações no campus vêm acontecendo desde antes do início oficial da greve, com a ocupação da universidade pelos estudantes.
Ontem (14) pela noite, a polícia de São Paulo cercou a universidade e agrediu estudantes que participavam do movimento de ocupação. Alguns companheiros (inclusive de Alagoas, que estão na UNIFESP) receberam ataques físicos, como balas de borracha, gás lacrimogênio, etc; outros foram torturados dentro da própria universidade e posteriormente, presos como se tivessem cometidos um crime. Os machucados foram hospitalizados e os demais ainda continuam detidos na Delegacia Federal da Lapa, onde foram enquadrados por depredação ao patrimônio e formação de quadrilha.
Lutar por uma educação pública, gratuita e de qualidade, agora é formação de quadrilha? Ou será que estamos voltando aos tempos de ditadura? Criminalizar e reprimir o movimento estudantil é só mais uma arma do governo para mascarar seus ataques na educação e desviar o foco real das pautas tocadas pelos estudantes, que há muito vem sendo exigida, mas o governo do PT, que sempre se disse de luta, tem sempre fechado os espaços.
Em tempos de democracia, o prato principal para nossas lutas é a repressão. É com esse tipo de atitude, que o governo tenta nos retirar de nossas lutas diárias, que reprime estudantes e professores e que declara guerra às nossas pautas. O Centro Acadêmico de História da UFAL (campus A. C. Simões) repudia todas essas ações e compartilha da luta com todos os companheiros que neste momento estão em greve, ocupações e mobilizações em todo país por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
 


CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA DA UFAL
(campus A. C. Simões)
Gestão “Amar e mudar as coisas me interessa mais”
Maceió, 15 de junho de 2012

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